O livro Negro da Psicopatología Contemporânea
Nove autores brasileiros, nove autores argentinos, um mexicano e um francês expressam suas expreiências em relação às categorias diagnósticadas psiquiatricas que têm se tornado mais populares nos últimos anos. Medicina, psicologia, psiquiatria,psicanálise, neurologia, neurobiologia, epistemologia, pesquisas em neurociências e em psicopatologia são as especialidades desses autores que, num trabalho multidiciplinar, avaliam e analisam as consequências individuais e coletivas, subjetivas e sociais, cientificas e ideológicas da captura de grandes contingents humanos em quadros descritivos de comportamento que desconhecemos diversas significações de suas diferençase tendem a padronizar suas condutas. A generalização e multiplicação dos signos psicopatológicos preparam o território para a expansão idustrial na fabricação de psicofarmacos, que passam a ser consumidos em massa. Nasce assim uma hipocondria dos estados de humor, dos afetos, da educação, dos hábitos, da ideias, das relações, das dúvidas, dos desejos, das tristezas, As variações mentais e as singularidades pessoais são comparadas com uma média estatística que cria uma medida comum inexistente na realidade. Esse “boneco padrão” subjacente descreve uma "normalidade" definida pela uniformidade. Comparados com ele, viramos todos "doentes mentais". A. Jerusalinsky y S. Fendrik.
Autores
Guillermo Izaguirre, Jorge Bekerman, Silvia Fendrik, Ricardo Goldenberg, Germán García, Graciela Esperanza, Domingos Paulo Infante, Marie Christine Laznik, Alfredo Jerusalinsky, Nelson Sibemberg, Maria Rita Kehl, Ana Maria Medeiros da Costa, Maria Cristina Kupfer, Adolfo Benjamín, Elsa Hilda Coriat, Esperanza Pérez de Pla, Leda María Fischer Bernardino, Angela Vorcaro, Diana A. Jerusalinsky, Marila A. Terzaghi. |